Introdução e esclarecimentos:
Quero que ignorem seus políticos do coração por um minuto e que possamos nos fixar nas consequências práticas do que está acontecendo. Trump declarou uma tarifa extra ao Brasil de 50%. Além das tarifas de 10% deixadas a todos os países em superavite (os Estados Unidos vendem mais para o Brasil do que compram), e além daqueles sobre produtos específicos, e não para países, como aço, alumínio, álcool ou açúcar. As tarifas podem entrar em vigor à partir de 1° de agosto de 2025, embora o presidente Trump tenha recebido o apelido de TACO nos EUA, “Trump always chicken out” (algo como Trump sempre amarela), por seu hábito de declarar tarifas incríveis e depois postergar, negociar e cancelar seus anúncios.
No caso da China tem um bom motivo, embora as tarifas tenham chegado à 140%, e tenham chegado a arranhar a produção de itens de natal para a China, no final ele voltou atras, por que a China é o maior credor estadunidense ou por que ele precisa dos produtos que adquire de lá, as razões não claras…
Seja como for, estamos sob esta ameaça agora, e devemos nos perguntar, se as tarifas ficarem, o que pode acontecer? O problema para nosso mercado não reside nas tarifas de cá para lá, mas em uma coisa chamada lei da reciprocidade, onde o Brasil pode colocar as mesmas tarifas sobre os produtos norte-americanos, e assim, o que entrar no nosso território, vindo de lá, sofreria com a taxação de 50% extras. Assim, o que pode ser afetado pela lei da reciprocidade se tudo se mantiver como está desenhado hoje?
Continue a ler com uma experiência gratuita de 7 dias
Subscreva a Emanuel Campos - Impresso3D para continuar a ler este post e obtenha 7 dias de acesso gratuito ao arquivo completo de posts.